Marina Colasanti dispensa apresentações. Conhecida como a mais feminina das escritoras do século XX, Marina tem, entre outras características, a capacidade de produzir incessantemente e lançar mais de uma obra por ano.
Durante o Salão FNLIJ 2010 tive a chance de, mais uma vez, participar de um bate-papo com ela. E dessa conversa saíram declarações sobre livros, literatura, poesia e vida.
Durante o Salão FNLIJ 2010 tive a chance de, mais uma vez, participar de um bate-papo com ela. E dessa conversa saíram declarações sobre livros, literatura, poesia e vida.
Sobre livros:
“Livros infanto-juvenis não passam pelas livrarias, vão direto para as escolas. Não formamos frequentadores de livrarias.”
Sobre suas criações:Escrevo contos de fadas porque eles são para todas as idades”
“Sempre ficam contos de fora quando finalizo um livro, mas a partir deles eu escrevo mais um livro.”
“O trabalho de criação de um artista flui por vários canais, sem limites.” Sobre o fato de ser também artista plástica e ilustradora.
“Não conheço o singular.” Sobre a pluralidade de sua obra, que inclui romances, crônicas, contos, poesia e infanto-juvenil.
“Eu e Affonso não brigamos por trabalho nem por dinheiro. Somente pela educação dos filhos e pelo afeto do cachorro.”
Sobre a vida:
“Como viver sem ler Proust?”
“Os livros ocuparam um lugar na minha vida que estava vago.”
Sobre poesia:
“A poesia me permite falar a verdade sem ser impositiva, não estou ensinando nada a ninguém. A poesia é feita para o sangue.”
Sobre o amor:
“O amor é bonito porque é complexo.
Texto: Hudson Pereira
Fotos: Google & Bruno Macedo