Sinopse:
Todas as críticas e sinopses divulgadas fazem a gente crer que o novo filme do (genial) diretor americano Woody Allen trata-se de uma comédia romântica, simples assim.
A comédia (sempre inteligente) está lá. O romantismo idem. Mas acima de tudo “Meia Noite em Paris” é um filme obrigatório para amantes de artes e literatura, principalmente os que têm pretensões artísticas. Ao explorar a idéia de que “bons tempos não voltam mais” Allen escreveu a história de um homem que acredita estar fora de seu tempo e o dá a oportunidade de viajar ao passado, à Paris dos anos 20 onde ele conhece seus ídolos: F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, T.S Eliott, Gertrud Stein, além de Picasso e tantos outros artistas. Então, toda noite quando o relógio anuncia 12 horas, Gil embarca na viagem buscando aprimorar-se como escritor. Só que ele percebe através da personagem Adriana, vivida por Marion Cottilard, que assim como ele, sendo dos anos 2010, acha que a vida era melhor no ínicio do séc XX, as pessoas dos anos 20 também tem a impressão que o passado era mais interessante.
Então, eis a mensagem que capturei do filme: é preciso viver a arte e a literatura da nossa época e tentar transmitir os nossos dramas e alegrias, porque no futuro, também seremos uma espécie de Bélle Époque.
Saí do cinema com uma questão: Se você pudesse fazer uma viagem no tempo e conhecer seus ídolos, quem vocês conheceriam?
Fotos: Divulgação
Texto: Hudson Pereira
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